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Filho é preso após matar vizinho para defender o pai durante briga por terras em Santa Cruz da Baixa Verde

 

José Fernando, homem morto durante a confusão - Foto: Reprodução do WhatsApp.

Na manhã desta segunda-feira (25), por volta das 8h30, uma discussão entre vizinhos sobre demarcação de terras e criação de animais terminou em tragédia no Sítio Bom Sucesso, zona rural de Santa Cruz da Baixa Verde, no Sertão de Pernambuco.

De acordo com informações do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o conflito envolveu José Fernando Pereira da Silva, de 34 anos (foto acima) e o agricultor Cícero Batista dos Santos, de 45 anos, que já vinham tendo desavenças antigas relacionadas ao uso da estrada que dá acesso às propriedades.

Segundo relatos da Polícia Militar, José Fernando estava cavando buracos e fixando estacas na via quando foi questionado por Cícero, que reclamou que o trabalho estava estreitando o caminho.

A discussão rapidamente evoluiu para violência: José Fernando pegou uma foice e desferiu golpes contra Cícero, atingindo-o nas costas e na perna.

Ao presenciar a cena, o filho da vítima, identificado como Bruno Henrique Marques dos Santos, de 22 anos, pegou uma espingarda artesanal e efetuou disparos contra José Fernando, que não resistiu e morreu no local. Bruno fugiu para um matagal logo após o ocorrido.

Cícero foi socorrido por familiares e levado ao Hospam, em Serra Talhada, onde permanece recebendo atendimento médico.

Pouco tempo depois, o suspeito dos disparos se apresentou espontaneamente à polícia, alegando que atirou para salvar a vida do pai. Testemunhas relataram que ele é um jovem trabalhador, pacato (uma pessoa que não é de confusão) e sem antecedentes criminais, reforçando a versão de legítima defesa.

Durante a apresentação, Bruno informou que a arma utilizada foi uma espingarda artesanal conhecida como “arriuna”, usada para proteger criações de animais de ataques de onças e raposas na região.

Ele foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Santa Cruz da Baixa Verde para as medidas cabíveis.

O local do crime permaneceu isolado até a chegada do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto de Medicina Legal (IML), que fizeram a perícia e a remoção do corpo.

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