Foto: Enviada ao Blog Luciana Rêgo. |
Esta ação pode desencadear um problema futuro como possíveis enchentes na região, já que futuramente a população terá problemas de obstrução da água, onde a mesma vai prejudicá-los (moradores da comunidade). O ambientalista alerta que o local está interditado e estão invadindo o leito do riacho para possíveis construções de residências.
Este fato é um dos motivos que causam as enchentes que a sociedade vem presenciando ultimamente.
ÚLTIMA ENCHENTE EM SERRA TALHADA
No dia 26 de março de 2020, a cidade de Serra Talhada ficou alagada após transbordamento do Rio Pajeú. A quantidade de chuva que caiu na região, que de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), foi de 4,3mm no município.
O rio que afetou a cidade foi o Pajeú, nascido no Alto do Pajeú, no município de Brejinho. Serra Talhada não recebia essa quantidade de água desde 2004.
Em 2020, grande parte do comércio ficou inundado e bairros da periferia da cidade também foram atingidos. A defesa civil de Serra Talhada e o Corpo de Bombeiros Militares foram acionados para atuar na ação, ajudando na remoção de vítimas ilhadas.
RIO GRANDE DO SUL: UMA CATÁSTROFE NATURAL QUE COMOVEU A TODOS
Em um dos piores desastres registrados em âmbito nacional, as enchentes no Rio Grande do Sul impressionam com seus números divulgados pelos responsáveis pelo estado. Com início no fim de abril de 2024, cerca de 2 milhões de pessoas foram afetadas.
Os primeiros alertas de que fortes chuvas estavam se aproximando do estado, foram divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) a partir dos dias 26 de abril (sexta-feira) e 27 de abril (sábado).
Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Guaíba, Estância Velha, São Martinho da Serra e Novo Hamburgo foram os primeiros municípios a relatar impactos oriundos de fortes temporais; todos foram afetados a partir do dia 27 de abril. Desde então, especialistas ainda buscam uma justificativa para o fato das chuvas - que já se tornaram um problema de muitos anos - em 2024 terem afetado de maneira tão significativa a vida do povo gaúcho.
A partir da progressão das chuvas nos municípios gaúchos, e do avanço em diversas outras cidades, no dia 29 de abril o Inmet emitiu o primeiro alerta vermelho devido ao volume elevado de chuva. Já no último dia de abril (30), foram registradas as primeiras cinco mortes provenientes das enchentes.
Desde o dia 1º até o 7º dia de maio, as chuvas, e consequentemente, o número de pessoas afetadas, aumentaram de forma inimaginável. Em uma semana, cerca de 160 mil pessoas já se encontravam desabrigadas, com 1 milhão de pessoas afetadas.
ENCHENTES NO RS: O QUE CAUSOU A INUNDAÇÃO?
As chuvas ocasionadas pelo fenômeno El Niño são um problema quase anual nos estados do Sul do país. As águas quentes do Oceano Pacífico, afetadas pelo fenômeno climático, e as temperaturas muito elevadas do Oceano Atlântico Sul contribuem para a umidade e aumentam a quantidade de chuvas.
Até agora, 1941 havia ficado marcado como o ano da pior enchente da história de Porto Alegre. Entre os meses de abril e maio daquele ano, a cidade teve 22 dias de chuvas ininterruptas.
Em 2023, já havia quase uma prévia do que estava por vir. Em junho de 2023, 16 pessoas morreram após um ciclone atingir o estado. Em setembro, outro fenômeno deixou 54 mortos. Em novembro, chuvas mais brandas mataram outras cinco pessoas. Ao todo, foram 75 mortes.
Porém, um dos grandes problemas notados a partir de gestões governamentais é que os investimentos na prevenção de enchentes não seguem um aumento gradativo.
NÚMEROS ATUALIZADOS DE VÍTIMAS DAS ENCHENTES NO RS
Com dados divulgados pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (20), 157 pessoas é o total, atualizado, no número de mortos. Além disso, o estado registra 806 pessoas feridas e 657,8 mil pessoas fora de casa, somando quem está em abrigos e quem está desalojado, ou seja, está na casa de parentes ou amigos.
Mortos: 157
Desaparecidos: 85
Feridos: 806
Pessoas em abrigos: 76.188
Pessoas desalojadas: 581.633
Pessoas afetadas: 2.339.508
Pessoas resgatadas: 82.666
Animais resgatados: 12.358
Municípios afetados: 464 (de 497)
NÍVEL DOS RIOS
Lago Guaíba (Porto Alegre): 4,25 metros (cota inundação 3,00)
Rio dos Sinos (São Leopoldo): 5,25 metros (4,50)
Rio Gravataí (Passo das Canoas): 5,40 metros (4,75)
Rio Taquari (Muçum): 5,43 metros (18,00)
Rio Caí (Feliz): 2,78 metros (9,00)
Rio Uruguai (Uruguaiana): 9,32 metros (8,50)
Lagoa dos Patos (Pelotas/Laranjal): 2,49 metros (1,30)
Além disso, as enchentes prejudicaram serviços públicos e privados em todo o estado. O Rio Grande do Sul soma 111 trechos bloqueados em rodovias, 176 mil pontos sem energia elétrica e 39 mil pontos sem água.
Vale salientar que bombeiros de Serra Talhada, Petrolina, Salgueiro e Caruaru estão atuando na catástrofe natural, no Rio Grande do Sul. Para relembrar essa notícia, clique aqui.
Veja imagens que o ambientalista serratalhadense enviou ao Blog Luciana Rêgo:
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