Foto: Imagem ilustrativa. |
Janeiro também é conhecido como "Janeiro Verde", mês de conscientização sobre o câncer de útero. Traz um alerta muito importante, que visa conscientizar e reduzir a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a doença é a terceira mais incidente na população feminina brasileira.
O principal causador do câncer de colo do útero é o papilomavírus humano (HPV), uma das infecções sexualmente transmissíveis mais frequentes na população. Apesar disso, a boa notícia é que o HPV pode ser prevenido com o uso de preservativos durante as relações sexuais e com a vacina.
Além disso, o câncer de útero, quando identificado precocemente, possui muito mais chances de tratamentos bem sucedidos. Para falar sobre o tema, Jota Batista, âncora da Rádio Folha, conversou no Canal Saúde com o
Segundo médico oncologista clínico da Unionco e do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCPE), Rodrigo Arruda:
“Quando estamos falando do câncer de colo uterino, podemos falar hoje pela ciência em 2024, que é o único câncer prevenível por vacina. Então esse é um câncer que a gente trata a prevenção de forma especial, o fato da gente ter uma vacina disponível para nossa população a nível de SUS, e que precisamos difundir melhor essa informação, porque estudos recentes que foram publicados este ano, mostram que numa população escocesa que fez a vacinação completa, conseguiu erradicar a doença e não só o câncer de colo, mas também outros cânceres relacionados ao HPV”
O médico Rodrigo Arruda ressaltou a importância dos exames frequentes:
“O diagnóstico precoce é difundir que todas as mulheres a partir de 25 anos com vida sexual ativa devem realizar citologia, o famoso exame preventivo, que também tem fácil acesso as mulheres tanto no contexto de saúde do SUS, como de saúde privada e fazendo diagnóstico de lesões iniciais que vão propor para nós ofertamos a melhor forma de tratamento buscando a cura dessas pacientes. Realmente diagnóstico precoce faz parte, e temos exames preventivos com difusão para a população porque quando está em estágios avançados se torna uma doença muito agressiva, uma doença muito relacionada a morbimortalidade de paciente jovens e isso é uma coisa que a gente tem que frisar, o câncer de colo uterino é geralmente diagnosticado em mulheres jovens, mulheres ativas e precisamos desmistificar isso com a prevenção primária, com a vacina e com a prevenção secundária que é o diagnóstico precoce”.
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