As terras da antiga Usina Maravilha, hoje sob propriedade do Grupo 3R, vêm sendo utilizadas há anos pelas famílias para moradia e produção de alimentos, especialmente mandioca, garantindo a dignidade dos moradores.
O conflito teve início em janeiro de 2023, quando a empresa tentou expulsar os posseiros, sendo contida por uma mobilização que envolveu o mandato do vereador Ronaldo Fernandes, a CPT, a Fetape, o Iterpe, a Defensoria Pública e diversas organizações sociais. Desde então, o Incra passou a acompanhar o caso.
Durante a audiência, Duque destacou a importância de uma solução definitiva que respeite o direito à terra de quem vive e trabalha nela, cumprindo sua função social.
“É importante preservar o direito à terra para aqueles que possam continuar e perpetuar a produção das suas famílias com o uso e o direito da titulação da terra. A partir daqui, vamos enxergar uma solução definitiva para todos vocês. Não só o pessoal de São Bento, como Paraguassu e Gongo”, afirmou.
A audiência representa um marco no enfrentamento do conflito agrário em São Bento e sinaliza um avanço concreto na busca por justiça e segurança no campo.
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