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Oficinas culturais deixaram de ser valorizadas pelo atual Secretário de Cultura de Serra Talhada, diz artista

Foto: Reprodução/whatsApp.

Após a matéria com Aluizio Fernandes, pintor, artista plástico e professor serra-talhadense no quadro 'Talentos de Serra', do Blog Luciana Rêgo, (relembre clicando aqui) algumas pessoas amantes do mundo artístico, procuraram o blog para questionar às autoridades locais sobre o motivo pela qual a cidade hoje não conta com oficinas que eram frequentes sob a gestão de Anildomá Willians, enquanto Secretário da Fundação Cultural da Capital do Xaxado (Secretaria Municipal de Cultura) até o ano passado.

Para entender o caso, o Blog Luciana Rêgo procurou Aluizio Fernandes, que era um dos oficineiros dos projetos culturais da prefeitura na gestão de 'Domá'. Ele explicou que, com a chegada do novo secretário Josenildo André, desde o final de 2022, o mesmo não fez por onde valorizar os oito profissionais que eram contratados pela Fundação Cultural para ofertar oficinas de dança, pintura em pedra, canto coral, percussão, capoeira, desenho e pintura, entre outras áreas, que funcionavam no Céu das Artes, no bairro Caxixola; Vila Bela, Estação do Forró, dentre outros locais.

Aluizio ainda explicou ao Blog Luciana Rêgo que foi aberto um novo edital para novas contratações, seleção esta que ficou aberta até o dia 26 de abril, mas ninguém aceitou participar pela alta desvalorização do valor oferecido aos oficineiros, o que antes (anos anteriores) era ofertado um salário mínimo e hoje, para a execução desses trabalhos, está sendo oferecida a quantia de R$ 1.800 por três meses de curso (equivalente a R$ 600 por mês), a metade que era recebida, segundo o artista.

O artista plástico disse que as oficinas já formaram mais de 450 alunos entre 2013 e 2022, chegando ao fim no ano passado com a saída de Anildomá da pasta da Secretaria Municipal de Cultura (Fundação Cultural). Além do caso dos oficineiros, Aluizio também explanou sua preocupação com a Escola de Artes, que funciona no primeiro andar do Mercado Público, no centro de Serra Talhada.

Há 65 anos de existência da Escola de Artes, o profissional demonstra preocupação dizendo que o espaço pode fechar as portas devido a baixa procura por parte de novos alunos, inclusive estão abertas as inscrições para cursos de corte e escura, entre outras modalidades (para acessar, clique aqui), porém, segundo Aluizio, estão sem datas para começar. O problema também surge através da indecisão por parte da Prefeitura de Serra Talhada quanto ao local, se irá mudar ou permanecerá na mesma localidade (Mercado Público), de acordo com ele.

O Blog Luciana Rêgo procurou a assessoria de imprensa da Prefeitura de Serra Talhada neste final de semana, porém, até a publicação desta matéria (segunda-feira, 22 de maio, às 04h), ainda não foi possível obter resposta.

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