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Foto: Arquivo Pessoal. |
A família de Miguel Otávio Santana, que foi deixado sozinho no elevador antes de morrer, quer que Sarí Corte Real, responsável pela criança naquele momento, pague R$ 985 mil a títulos de danos morais e materiais.
No processo criminal, que não tem relação com o cível, Sarí Corte real foi condenada, pela 1ª Vara dos Crimes Contra a Criança e o Adolescente, a oito anos e seis meses de prisão pelo crime de abandono de incapaz com resultado morte de Miguel.
A audiência cível foi conduzida pelo juiz Júlio Cezar Santos. Cinco pessoas foram ouvidas. A mãe de Miguel prestou depoimento e mais duas testemunhas indicadas por ela. A parte ré, Sarí Corte Real, ex-patroa de Mirtes, indicou duas testemunhas que também foram ouvidas.
A família de Miguel pede nesta ação o valor de indenização total de R$ 985 mil, sendo 800 mil a título de danos morais e 185 mil reais a título de danos materiais.
PROCESSO CRIMINAL
Sarí Corte Real está recorrendo em liberdade da sentença que a condenou a oito anos e seis meses de prisão, em maio deste ano. Na semana passada, a Justiça negou o pedido de prisão preventiva e de recolhimento dos passaportes dela, como foi proposto pelos advogados da mãe de Miguel.
A advogada Maria Clara D'Ávila, uma das assistentes de acusação, explicou que o pedido se baseou no fato de Sarí não estar mais morando no endereço que informou à Justiça.
Sarí foi acusada de abandono de incapaz com resultado morte. Após ser deixado sozinho no elevador, Miguel morreu ao cair do nono andar.
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